Por causa de uma crise de meia-idade, estafa ou qualquer outra razão que ainda precisa ser avaliada, em 2014 eu abandonei a carreira na área de Tecnologia da Informação (TI), que havia desenvolvido desde 1989. Comecei como operador de micro e desenvolvedor de macros em Lotus 1-2-3 e sistemas em DBase II Plus e Clipper Summer 87. Gostava de brincar com Basic, MSX e, em 1995, comecei a trabalhar com interfaces web html e programação em PHP até 2012, quando fiquei cansado do ritmo frenético das agências e fui para a área de Geoprocessamento. No entanto, acabei ficando cansado de tudo isso e decidi sair.
Retornei à área de TI por necessidade em 2019 e, aos poucos, percebi que perdi muitas novidades, que pareciam pequenas quando observadas de fora, mas eram importantíssimas para o desenvolvimento web. Parece-me que tudo começou com o ECMAScript6, o Javascript 6, e sua nova versão em 2015. Essa nova versão foi fundamental para inúmeros recursos que temos hoje no desenvolvimento web, começando com o NODE.js e suas ramificações, como o gerenciador de pacotes (NPM – Node Package Manager) e vários outros recursos.
Essa sopa de letrinhas nos permite desenvolver diversas aplicações, assim como a própria internet se modificou ao longo dos anos que trabalhei com ela e, principalmente, durante o período em que me afastei. A internet das coisas, o uso majoritário de aparelhos celulares, integrações de APIs cada vez mais diversas e extensas, entre outras coisas, possibilitaram a distribuição de dados por todos os tipos de aplicativos imagináveis.
Já faz algum tempo que estou tentando recuperar o tempo perdido, atualizando-me desde o JS6, passando pelo NODE.js, REACT, Webpack, SASS e outros recursos adjacentes, e, principalmente, GatsbyJS e GraphQL. Minha próxima e empolgante caminhada é construir um site robusto e excelente em performance com essas tecnologias, partindo dos dados de um WordPress para uma plataforma completamente headless e dinâmica.
Desejem-me sorte!